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Por que defendemos a liberdade religiosa dos muçulmanos?

“Se foi demonstrado que tenho a disposição de morrer por um ‘mórmon’, declaro destemidamente perante o Céu que estou igualmente pronto para morrer em defesa dos direitos de um presbiteriano, um batista ou um bom homem de qualquer outra denominação.” Joseph Smith

É incrível como experiências semelhantes podem unir dois grupos muito diferentes, em especial, os grupos religiosos. No dia 22 de maio de 2018, o The New York Times publicou um artigo sobre como os Santos dos Últimos Dias se manifestaram a favor daqueles de crença islâmica.

Então, o artigo salienta que todas as pessoas, desde funcionários do governo até cidadãos comuns, podem aprender com o exemplo dado por esses Santos.

Discriminação política

A página de notícias Buzzfeed News relatou que, desde 2015, em 49 dos 50 estados dos EUA, a perseguição contra os muçulmanos aumentou vertiginosamente. Na verdade, algumas autoridades do governo chegaram a dizer que não acreditam que o islamismo seja uma religião devidamente organizada.

O representante do estado de Oklahoma, John Bennet, chamou o islamismo de “câncer”. O senador do estado de Dakota do Sul, Neal Tapio, questionou a aplicação da Primeira Emenda da Constituição norte-americana aos muçulmanos. Isso é interessante, considerando que os mórmons vivenciaram a mesma exclusão mais de 200 anos atrás.

Contudo, não causaria espanto saber que o estado de Utah é contra essa perseguição política. Um dos senadores do estado de Utah, Orrin Hatch, declarou que seria “o primeiro a defender os direitos dos muçulmanos”.

Outras autoridades governamentais de Utah também têm adotado essa posição. Eles sabem que se a liberdade de uma religião está sob ataque, a liberdade da nossa religião também está.

Perseguição do passado

Quem conhece bem a história de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias sabe que, no início, muitos membros passaram por diversos desafios e perseguições devido às suas crenças religiosas.*

No ano de 1838, um grupo crescente de Santos foi perseguido por uma multidão enfurecida e expulso de Kirtland, Ohio. Ao mesmo tempo, Joseph Smith, Hyrum Smith e alguns outros foram condenados a permanecer por seis meses na Cadeia de Liberty, onde as condições eram terríveis.

Enquanto isso, os Santos fiéis que tinham fugido para o Missouri sofreram ataques de outras multidões enfurecidas. Isto levou ao massacre de Haun’s Mill, onde 17 pessoas foram assassinadas.

Essa perseguição foi provocada pela preocupação do governo com o número cada vez maior de Santos dos Últimos Dias no país. O governo via esse crescimento como uma ameaça que os liberava de honrar os direitos da Primeira Emenda.

E a perseguição não parou por aí. Em 1839 os primeiros Santos fugiram para Nauvoo, Illinois, esperando que estivessem finalmente salvos. E eles estavam. Até 1844, quando o amado profeta Joseph Smith foi martirizado, e depois em 1848, foram forçados a deixar Nauvoo também.

Contudo, quando finalmente encontraram refúgio no Vale do Lago Salgado, em 1847, foram assolados por duras provações e tribulações. Apesar de todo o sofrimento, esse sentimento foi transmitido de geração em geração como uma lembrança que defende a liberdade religiosa para todos.

*Clique aqui para ver a cronologia completa da história da Igreja.

muçulmanos

Deixando-os adorar como, onde, ou o que desejarem

Então, em 1842, durante um período de paz em Nauvoo, Illinois, Joseph Smith recebeu uma revelação de Deus que hoje conhecemos como as Regras de Fé. São treze, e cada uma delas destaca diferentes verdades do evangelho. A décima primeira declara:

“Pretendemos o privilégio de adorar a Deus Todo-Poderoso de acordo com os ditames de nossa própria consciência; e concedemos a todos os homens o mesmo privilégio, deixando-os adorar como, onde, ou o que desejarem.”

Assim, como Santos dos Últimos Dias, entendemos que, se alguma religião está sob ataque, então a liberdade religiosa de todas as religiões também está. No mesmo artigo do The New York Times lemos:

“Liberdade religiosa para alguns é tirar liberdade religiosa de todos”.

Embora a imprensa política seja influente, a compaixão cristã é mais forte. Seu nome pode não aparecer em um artigo do The New York Times por manifestar-se a favor dos muçulmanos, mas você ainda pode ser gentil com seu próximo. Há pessoas de diferentes religiões ao seu redor. Seja caridoso e faça amigos. Eles podem ensinar uma verdade que você não sabia.

Fonte: Third Hour

Veja também: Por que acreditamos na liberdade religiosa?

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